terça-feira, 30 de novembro de 2010

Não podemos estar indiferentes. Oremos pelo Rio de Janeiro!


Depois de assumirem o controlo do complexo do Alemão, as autoridades brasileiras vão agora virar-se agora para as favelas da zona sul do Rio de Janeiro: Rocinha e Vidigal  são o próximo alvo das forças de segurança da cidade, anunciou ontem o secretário de segurança José Mariano Beltrame. A guerra aberta entre traficantes e polícia nas favelas da cidade não é mais do que uma primeira batalha que promete alterar a relação das duas maiores "forças" da cidade. Exército e polícias civil e militar assumiram o controlo do Complexo do Alemão, que abrange 13 favelas da zona norte do Rio de Janeiro e, em apenas nove dias, o cenário é ilustrador da violência: 50 mortes, 109 veículos incendiados, 223 detidos, 40 toneladas de canábis e mais de 50 espingardas apreendidas. Agora o governo do Rio de Janeiro já adiantou que as forças de segurança vão avançar em direcção às favelas da zona sul da cidade. A Secretaria de Segurança explicou ao i que a "acção" no Complexo do Alemão "estava planeada há dois anos". A zona composta por 13 favelas "era um dos lugares mais emblemáticos com convergência de marginais para todo o Rio de Janeiro". No entanto, o atraso da operação é justificado pelas "dificuldades de recursos humanos e tecnológicos", onde se inclui "a formação de polícias e licitações para a compra de blindados". 


A colaboração das Forças Armadas foi preponderante na concretização do plano. "Em função dos ataques dos traficantes na cidade, as Forças Armadas suprimiram esta carência e a operação foi desencadeada", relata fonte oficial da Secretaria de Segurança. O i tentou ainda obter esclarecimentos sobre a próxima operação nas favelas da zona sul, mas a única resposta do governo do Estado dá conta que o "projecto de pacificação está em curso". O objectivo é transformar o Rio de Janeiro numa "metrópole com níveis criminais comparáveis a qualquer outra". Até porque a cidade vai receber jogos do Mundial de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. O primeiro passo foi dado ontem com o anúncio da instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Complexo do Alemão. A operação deverá levar pelo menos seis meses, mas a Secretaria de Segurança sublinha que "não é a ocupação desta favela que vai mudar uma realidade de 30 ou 40 anos, mas sim um trabalho de longo prazo que está a ser feito." 


Segundo Round As favelas da Rocinha, entre a Gávea e São Conrado, e do Vidigal, próxima do Leblon, são o próximo alvo. "Vamos chegar à Rocinha e ao Vidigal." A frase do secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, preocupou os cariocas, devido à proximidade com as áreas turísticas da cidade, explicou ao i Francisca Coelho, de 22 anos. Francisca é portuguesa e está a estudar no Rio. Pela primeira vez sente-se ameaçada no percurso entre o Leblon e a PUC (Pontifícia Universidade Católica) no bairro da Gávea: "O Rio está o caos, as pessoas não vão à praia e quase não se vê ninguém na rua, à noite", nota. 


A estudante garante ainda que os media não estão a mostrar toda a gravidade da situação, porque "o Rio de Janeiro está em guerra declarada. A Rocinha é mesmo aqui ao lado, estou muito preocupada." Familiares e amigos da estudante estão preparados para uma possível mudança na cidade ou mesmo para passar um longo período sem sair de casa. "A minha prima vai sair do Brasil agora e já me indicou uma moradia (perto de Petrópolis), caso as coisas se compliquem. Na Universidade, as pessoas comentam que fizeram reservas em casa e isto começa a assustar-me."


Rocinha Na favela da Rocinha, os traficantes preparam-se para receber a polícia, mas os moradores já denunciaram às forças de segurança alguns dos principais criminosos da zona. Alguns dos traficantes já estariam a construir "trincheiras e barricadas" em vários pontos da favela e, segundo o "Globo", estão na posse de explosivos de dinamite que foram roubados à empresa Dinacon Indústria e Comércio, do Rio Grande do Sul. Os moradores da Rocinha informaram as autoridades que vários criminosos que fugiram do Complexo do Alemão estão escondido na favela da zona sul do Rio e a polícia já respondeu com agentes disfarçados que se instalaram há quatro dias no morro para investigar as denúncias. 


Apesar do sentimento contraditório entre alguns habitantes do Rio, o governo brasileiro mantém o seu total apoio ao governo federal. A afirmação do presidente Lula da Silva é elucidativa. "O Brasil vai ganhar esta guerra." Lula da Silva disse ontem, em declarações a uma rádio brasileira, que a operação levada a cabo por cerca de 2600 agentes foi um sucesso.


Queridos irmãos em Cristo Jesus,  não podemos ficar indiferentes quando uma parte da nossa nação está em guerra, eu acredito que os nossos irmãos que lá moram, estavam há muito tempo orando por esse acontecimento, e Deus o tem permitido. É dever nosso, como cristãos, orar para que tudo possa dar certo. Que o Rio de Janeiro, em especial nas favelas, seja um lugar onde possa haver paz, harmonia entre as pessoas. Estamos cansados de tantas injustiças e omissão pelos poderes públicos. Espero que essa operação seja um bênção no sentido das pessoas reconhecerem que precisam se aproximar de Deus, que sem a ação de Deus nada acontece. Que Deus use a força militar e força inteligência nos projetos e execuções de tais tarefas. Que Deus seja com os militares, livrando-os da morte, dando-lhes capacidade para cumprir com sua missão. Oremos pois, por todos que de forma direta e indireta estão envolvidos nessa guerra pela liberdade do tráfico e traficantes, bem como pela melhor qualidade de vida no aspecto da liberdade e respeito que é direito de todo cidadão. Amém!

Shalom Adonai!

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